Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Podium (Pinar Río) ; 17(1)abr. 2022.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448855

ABSTRACT

Este artículo presenta una revisión crítica de algunos de los principales argumentos esgrimidos por detractores y defensores en el denominado debate sobre el boxeo. Se examinan las posturas planteadas por destacados representantes del activismo médico-legal a favor de la abolición total del boxeo y se confronta particularmente el mito de la naturaleza salvaje e irracional de dicho deporte. Se contrasta tal concepción con el abordaje etnográfico propuesto por Lois Wacquant y su mentor, Pierre Bourdieu, sobre la existencia de una racionalidad pugilística forjada en el habitus corporal del boxeador. Se recorren aspectos importantes del problema como es el hecho de que la Pedagogía, a través de la cual se enseña a boxear, dista de ser consciente, reflexiva, teorizadora e intelectualista (lo cual alimenta la apariencia de una supuesta ausencia de formación y cultivo de un saber que es eminentemente práctico). Asimismo, se muestra la dualidad de la argumentación médica al moverse sutilmente del plano epistémico al plano ético-moral y las implicaciones que tal opacidad arrastra. El objetivo del artículo no es cerrar la controversia en detrimento de las preocupaciones del sector médico-sanitario, sino mostrar la complejidad filosófica que le subyace.


Este artigo apresenta uma revisão crítica de alguns dos principais argumentos apresentados por adversários e apoiadores no chamado debate do boxe. Ela examina as posições apresentadas por destacados representantes do ativismo médico-legal em favor da abolição total do boxe e enfrenta em particular o mito da natureza selvagem e irracional do esporte. Esta concepção é contrastada com a abordagem etnográfica proposta por Lois Wacquant e seu mentor, Pierre Bourdieu, sobre a existência de uma racionalidade pugilística forjada no hábito corporal do boxeador. Aspectos importantes do problema são explorados, como o fato de que a pedagogia através da qual o boxe é ensinado está longe de ser consciente, reflexiva, teorizante e intelectual (o que alimenta a aparência de uma suposta ausência de treinamento e cultivo de um conhecimento que é eminentemente prático). Ela também mostra a dualidade da argumentação médica ao passar sutilmente do plano epistêmico para o plano ético-moral, e as implicações que tal opacidade implica. O objetivo do artigo não é fechar a controvérsia em detrimento das preocupações do setor médico-sanitário, mas mostrar a complexidade filosófica que lhe está subjacente.


This article presents a critical review of some of the main arguments put forward by detractors and defenders in the so-called boxing debate. It examines the positions put forward by prominent representatives of medico-legal activism in favor of the total abolition of boxing and particularly confronts the myth of the savage and irrational nature of the sport. This conception is contrasted with the ethnographic approach proposed by Lois Wacquant and his mentor, Pierre Bourdieu, on the existence of a pugilistic rationality forged in the boxer's bodily habitus. Important aspects of the problem are discussed, such as the fact that pedagogy, through which boxing is taught, is far from being conscious, reflective, theorizing and intellectualistic (which feeds the appearance of a supposed absence of training and cultivation of a knowledge that is eminently practical). It also shows the duality of medical argumentation by subtly moving from the epistemic plane to the ethical-moral plane and the implications that such opacity entails. The aim of the article is not to close the controversy to the detriment of the concerns of the medical-health sector, but to show the philosophical complexity that underlies it.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL